quinta-feira, 22 de março de 2018

PODE NÃO SER O QUE PARECE


Permito-me reproduzir comentário de autoria deste blog, elaborado na noite de ontem, em adendo, AQUI:

"Como vimos, a ministra se manteve irredutível: indeferiu apelo informal feito pelo advogado Técio Lins e Silva sobre a questão da prisão em 2ª instância, e disse o porquê, apontando em seguida os seus motivos. Resumindo, "perdeu os anéis" [anunciou o julgamento, na sessão de amanhã, do pedido de habeas corpus preventivo impetrado pelo ex-presidente Lula], mas 'preservou' a inconstitucionalidade da prisão do 'réu em geral' nos moldes autorizados pela Suprema Corte em outubro de 2016.

Mas dona Cármen pode vir a colher vitória ainda maior: o plenário poderá negar a concessão do habeas corpus sob a alegação de que não é praxe conceder-se o remédio PREVENTIVAMENTE. Dessa forma, poderá julgar prejudicado o pedido, somente admitindo nova deliberação APÓS levada a efeito eventual prisão do ex-presidente.

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[Nota: No 'fechamento' do nada edificante bate boca entre os ministros Gilmar e Barroso, o primeiro berrou algo como "Vou recomendar ao ministro [Barroso] que feche o seu escritório [de advocacia]!!!". Que história é essa? O ministro Barroso mantém o escritório de advocacia que dirige desde antes de ser nomeado para o Supremo?! Isso é legal, moralmente defensável?! Que história é essa?"

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Não causará estranheza, repetimos, o indeferimento, pelo Supremo, do pedido de habeas corpus preventivo impetrado pelo ex-presidente Lula.

(Nota: Explicadas, portanto, as aspas utilizadas na expressão "perdeu os anéis"...).

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