terça-feira, 16 de janeiro de 2018

ALGO DE POSITIVO NO FRONT

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Para começar o ano num clima positivo.
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Ao completar 21 anos, em 2016, John Cronin confessou ao pai, Mark, que gostaria de ter um negócio quando terminasse o ensino médio, mas ainda não tinha ideia do ramo em que poderia atuar.


O empresário com síndrome de Down que criou um negócio milionário

Da BBC Brasil

"Minha primeira sugestão foi uma loja que vendesse algo divertido, mas não sabíamos direito o que vender", diz John, que vive em Long Island, em Nova York.
Depois, pensou em abrir um food truck, mas um problema fez com que os dois mudassem de ideia: "Nós não sabemos cozinhar", brinca Mark.
Logo eles tiveram uma ideia. "John sempre usou, a vida toda, meias coloridas, meio doidas. Era algo que ele realmente gostava, e aí sugeriu que a gente vendesse meias", conta o pai.
"Meias são divertidas, são criativas e coloridas. E elas me deixam ser eu mesmo", afirmou John, que tem síndrome de Down.
Foi assim que surgiu a "John's Crazy Socks" ("As meias malucas do John", em tradução literal). Em um ano no mercado, eles contam que já conseguiram lucrar US$ 1,4 milhão e arrecadaram US$ 30 mil para caridade. O negócio ficou tão famoso que chegou a vender meias para o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o ex-presidente americano George W. Bush.

Bilhetes

A loja online tem cerca de 1,4 mil tipos diferentes de meias, com todos os desenhos que se possa imaginar - de gatos e cachorros a até caricaturas de o presidente dos EUA, Donald Trump.
Cada pedido é enviado no mesmo dia com um pacote de doces e um bilhete de agradecimento escrito a mão. E se o endereço for perto, John vai entregar as meias pessoalmente.

Como é "a cara" do negócio, John também frequenta eventos, fala com clientes e fornecedores e cria campanhas como a "Meia do Mês".
Já Mark lida com os aspectos mais técnicos envolvidos em uma empresa.
"John é realmente uma inspiração", elogia o pai, que reforça que não há qualquer tratamento "especial" ao filho no trabalho.
"Ele trabalha muito nessa empresa. Nós chegamos no escritório antes de 9h e saímos, na maioria das vezes, depois de 20h", conta.
Em pouco mais de um ano, eles já enviaram 30 mil pedidos.
Pai e filho também doam 5% dos lucros da empresa para a instituição "Special Olympics", que organiza eventos esportivos para pessoas com deficiência - John compete no basquete, no futebol e no hóquei.
Além disso, eles criaram "meias de conscientização" para arrecadar dinheiro para instituições de caridade como a Associação Nacional da Síndrome de Down e a Sociedade de Autismo da América.

'Espalhando felicidade'

Para Mark, a empresa que ele criou com o filho tem duas missões: uma social e outra de negócio. E as duas são indivisíveis.
"Não acho que seja suficiente apenas vender um serviço ou um produto. Valores precisam fazer parte, e nós temos um modelo que está mostrando isso", afirma.
"O que nós fazemos é espalhar felicidade", acrescenta John.
A empresa quer trazer mais pessoas com deficiência para o negócio - por enquanto, perto de um terço da equipe que trabalha lá tem alguma deficiência.
"Nós estamos trabalhando para mostrar o que as pessoas com deficiência ou com dificuldade de aprendizagem podem fazer", diz Mark.
"Quando converso com empresários, sempre digo a eles que é urgente que eles contratem pessoas com deficiência. Não só porque isso seria a coisa certa a fazer, mas porque eles são bons, porque todo mundo gostaria de trabalhar com bons profissionais e é isso que eles são. É uma quantidade enorme de gente que ainda não é aproveitada no mercado", observa.
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