"Fato 1 – O Brasil sofreu a mais vergonhosa derrota de uma seleção de futebol em Copas do Mundo.
Fato 2 – Dilma Rousseff venceu apertadamente a eleição presidencial, contra Aécio Neves.
Fato 3 – Os envergonhados uniram-se aos inconformados (a partir de agora vou chamá-los de envergomados) e chegaram à conclusão de que nada presta no País.
Ignoram até o
Fato 4 – A Copa do Mundo foi um sucesso de organização, aplaudida e louvada por todos que aqui estiveram.
Mas não basta a vergonha que sentimos com a derrota. O interessante é que os envergomados em ve de lutaram contra a CBF, que passa de Teixeira para Marin e para Del Nero, resolveram ofender o futebol brasileiro.
Querem acabar com o passado do mais lindo futebol praticado em todos os tempos. Há que destruir tudo. De Charles Muller a Neymar.
Nessa sanha, eu já li que
1) Pedro é melhor que Neymar
2) Garrincha não jogaria hoje em dia. Sim, amigos, Garrincha não jogaria onde Griezmann e Ribery jogam.
E agora, não respeitam Pelé.
Uma explicação: eu não acho Pelé inalcançável. Não acho que ele não possa ser alcançado.
Juninho Pernambucano disse em um tuíte que Messi está ao lado de Pelé. Opinião dele, um cara correto e que entende de futebol.
Eu discordo. Mas este não é o problema. Todos tem o direito de opinar.
O problema é que, quando você fala que discorda e que Pelé é melhor (melhor, não inalcançável) chegam os envergomados e dizem PACHECO.
Este é o argumento. Dizer que Pelé é o melhor do mundo é apenas patriotismo exacerbado. E falam de 7 a 1. Como se Pelé estivesse em campo. Como se Pelé alguma vez na vida tivesse perdido da Alemanha.
Ora, se você acha que é pachequismo considerar Pelé o melhor do mundo, pergunte aos europeus.
Vejam o que eles dirão. E, quando explicarem o que significa pachequismo, se preparem para ouvir uma risada condescendente.
Eles estarão rindo e dizendo: “que bobinho, não sabe de nada''.
Para mim, Pelé é o maior. Depois, vem Maradona e Messi. Depois, Garrincha (sim, porque futebol tem a ver com brincadeira e magia).
Querem entender Pelé, vejam o gol que fez contra País de Gales em 1958. Dentro da área, um chapéu e a conclusão certeira. Detalhe 1: era uma Copa do Mundo. Detalhe 2: Pelé tinha 17 anos.
DEZESSETE.
Para descaracterizar Pelé, dizem que Copa do Mundo não vale mais nada. Que é um torneio espremido entre outras competições.
Pode ser isso agora – e não é – e nunca foi no tempo de Pelé. E ele ganhou três. Em uma delas, fez apenas dois jogos. E marcou um golaço, com uma arrancada parecida com a de uma locomotiva para derrotar o México.
Enfim, é isso.
Com tristeza, se percebe que o futebol brasileiro é muito mais respeitado fora do Brasil do que pelo bando de envergomados e vira-latas.
E, repito o conselho, não digam essas bobagens sobre Pelé na Europa. É capaz de serem deportados, sob suspeita de vaca louca ou coisa assim."
(De Luis Augusto Símon, o Menon, em seu blog no Uol, post intitulado "Viralatismo não respeita nem Pelé. É muita ignorância" - aqui.
Mais de 1.200 gols, 3 Copas do Mundo... Pelé é o maior. Revogados os juízos míopes dos envergomados).
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