quinta-feira, 21 de maio de 2015

AUDITORIA DA PETROBRAS CONFIRMA A VERSÃO DA PRESIDENTE SOBRE PASADENA


Um relatório elaborado pelo comitê de auditoria da Petrobras sobre a compra da refinaria de Pasadena em 2006, e divulgado nesta quarta-feira (20) pelo jornal Valor Econômico, confirma a versão da presidente Dilma Rousseff de que o conselho de administração da estatal, que presidia na época, não foi informado sobre as cláusulas "Marlim" e "put option".
 
De acordo com o documento divulgado pelo Valor, anexo à ata de reunião do conselho o ex-diretor Nestor Cerveró omitiu informações relevantes em apresentações à diretoria e ao conselho, que resultaram em "substanciais perdas financeiras para a Petrobras".

O conselho autorizou a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões. Posteriormente, a estatal foi obrigada a ficar com 100% da unidade, antes compartilhada com a empresa belga Astra Oil. Acabou desembolsando US$ 1,18 bilhão, em face do acionamento de cláusula contratual que estipulava tal ônus. (Fonte: aqui).
 
(Para ler a matéria divulgada pelo jornal Valor Econômico, clique AQUI).

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Quando surgiram versões dando conta da responsabilidade do conselho (presidido pela então ministra Dilma Rousseff) de administração da Petrobras pelos prejuízos na compra da refinaria citada, a imprensa ofereceu manchetes garrafais à acusação. Eis que agora as conclusões de relatório oficial - que confirma as alegações à época apresentadas pela presidente - são solenemente ignorada pela principal rede de comunicação do país, por sinal uma das proprietárias do jornal Valor Econômico.
Onde andará o tão propalado código de ética global?

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