domingo, 5 de outubro de 2014

BOLA PRA FRENTE, DEMOCRACIA


A performance das oposições na eleição presidencial demonstra, antes de tudo, o poder do Quarto Poder: a imprensa. Carro-chefe da oposição, nas palavras da própria ex-presidente da ANJ, Associação Nacional de Jornais, isso ainda em 2010, a imprensa consolidada foi, sem dúvida, eficaz.

Mas o afinco do candidato Aécio Neves, independentemente das levantadas de bola, precisa ser reconhecido, valendo lembrar, por exemplo, que há cerca de duas semanas o analista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo, afirmou que a Aécio restava tão somente cumprir tabela, visto que, ante o desempenho bombástico de Marina Silva, iria ser duplamente derrotado: em seu Estado, Minas Gerais (o que de fato aconteceu) e na eleição presidencial (foi para o segundo turno, ultrapassando, em muito, a virtuosa Marina Silva).

Que a presidente Dilma Rousseff parta agora para o debate dispondo de mais tempo para mostrar suas realizações e desafios, cuidando, claro, de firmar/fortalecer alianças.

Obs.: Lembro-me de que, na eleição de 2010, o candidato nanico Plínio de Arruda Sampaio foi incensado pelos institutos de pesquisa (bancados pela grande imprensa) e 'ostentava' percentual razoável de votos. Na hora do vamos ver, estava lá: zero vírgula alguma coisa. Agora o fenômeno se repete: para 'acochambrar' pesquisas ao longo da campanha, os institutos inflaram os nanicos, que, agora se vê uma vez mais, têm desempenho pífio. O notório pastor Everaldo, por exemplo, que chegou a estratosféricos 4% (quatro por cento - isso mesmo!), agora exibe magérrimo 0,75%!

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