sábado, 30 de agosto de 2014

O BRASIL E OS SALÁRIOS SUPREMOS


Enquanto se anuncia o reajuste do valor de salário mínimo em 8,8%, a partir de janeiro de 2015 (embutindo aumento real de cerca de 2,5%, correspondente à elevação do PIB em 2013 - critério considerado inaceitável e absurdo por economistas gurus do Livre Mercado)...

O Poder Judiciário, STF à frente, pleiteia elevação global de sua remuneração + benefícios, que ao final implicarão elevação de 64% (sessenta e quatro por cento), dos atuais R$ 29.462,25 para R$ 35.000,00, montante que, com o cômputo de adicional por tempo de serviço, pode chegar a R$ 48.490,65 . Isso mesmo!: "Renan faz acordo para elevar remuneração de juízes" - AQUI.

Vale lembrar, nesse contexto, o efeito cascata representado pela remuneração dos ministros do Supremo, teto do funcionalismo público: os aumentos salariais auferidos pelos ministros do STF se estendem a todo o Poder Judiciário, além dos próprios representantes do Poder Legislativo (75% da remuneração dos ministros do STF).

"Deputados e senadores não devem criar dificuldades para o reajuste do Supremo. É que, a cada final de mandato, os parlamentares fixam a remuneração da legislatura seguinte. No final de 2010, por exemplo, eles igualaram os vencimentos dos congressistas que assumiram no início de 2011 aos dos ministros do Supremo. Caminho que deve ser repetido este ano. Atualmente, os congressistas recebem R$ 26.723,13 por mês, além de outros benefícios."

Obviamente...

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