segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ECOS DA CRISE MUNDIAL 2008


Vice do Fed diz que crescimento dos EUA é "decepcionante"

O vice-chair do Federal Reserve, Stanley Fischer, afirmou nesta segunda-feira (11) que as recuperações global e dos Estados Unidos tem sido "decepcionantes" e podem indicar uma redução no potencial econômico. As declarações foram dadas em um discurso do executivo durante uma conferência econômica na Suécia.

Em uma visão geral dos anos desde a crise financeira e recessão de 2007-2009, o braço direito de Janet Yellen na autoridade monetária americana disse que uma desaceleração da produtividade, o declínio da participação da força de trabalho e outros fatores podem ter afetado a capacidade dos EUA de gerar crescimento econômico.

O mesmo pode estar acontecendo por diferentes motivos na Europa, grandes economias emergentes como China e em outros lugares, disse ele, forçando bancos centrais a remodelar seu entendimento de inflação, emprego e crescimento em geral.

De acordo com Fischer, o crescimento anual de longo prazo nos EUA pode agora estar talvez em 2%, 1 ponto percentual abaixo da estimativa de autoridades do Fed previsto em 2009. Ele também destacou os desafios que as autoridades monetárias enfrentam conforme tentam navegar pelo fim dos métodos não convencionais usados para sustentar a economia nos últimos anos.

Continua incerto, segundo ele, se o crescimento mais baixo da produtividade e taxas menores de participação da força de trabalho são agora características permanentes da economia dos EUA --complicando estimativas de crescimento, inflação e o volume de ociosidade nos mercados de trabalho e produtos. (Fonte: aqui).

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EUA patinando, União Europeia idem, China com índices menos pujantes... é óbvio que isso repercute sobre o desempenho do Brasil, especialmente após o mercado interno haver, como se observa, reduzido sua capacidade de alavancar o PIB mediante o consumo. Ou seja, o mundo sofre, ainda, as consequências da crise financeira eclodida em 2008. O que, claro, para as oposições nada tem a ver. 

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