quarta-feira, 23 de abril de 2014

CURIOSAS EMISSÕES DO ESPAÇO EXTERIOR


Emissões de rádio "inexplicáveis" são confirmadas por astrônomos

Entre 2011 e 2012, astrônomos que trabalhavam em um observatório australiano captaram uma série de instáveis porém poderosos sinais de rádio. Tais sinais nunca foram detectados em outros observatórios do mundo, lançando dúvidas sobre sua origem. Mas agora, novas observações feitas em Arecibo, Porto Rico, sugerem que eles são reais.

Até então, o único observatório a detectar os sinais foi o radiotelescópio Parkes, em New South Wales, na Austrália. As rajadas de sinais apareceram entre 2011 e 2012, provavelmente originados de fora da nossa galáxia, segundo os cientistas. Em apenas alguns milésimos de segundo, cada uma das rajadas de rádio tinha tanta energia quanto o Sol emite em 300 mil anos.

Os astrônomos têm todos os tipos de teorias sobre o que pode estar desencadeando as rajadas, incluindo blitzars – estrelas de nêutrons com excesso de peso que estão resistindo à tentação de se transformar em um buraco negro por conta de sua rápida rotação. Outras teorias incluem magnetars – estrelas de nêutrons com intensos campos magnéticos –, a “evaporação” de buracos negros e explosões de raios gama que envolvem uma supernova.

As mais recentes observações foram feitas em Arecibo, em 2 novembro de 2012, mas divulgadas só agora. O observatório abriga a maior antena de rádio do mundo, em forma de prato (ele chegou a ser usado nas cenas do filme “Contato”, baseado no livro homônimo de Carl Sagan). Os dados mostraram um enorme pico de três milissegundos, mas, ao contrário de explosões de rádio produzidas por alguns pulsares, a explosão não se repetiu.

Em reportagem, a National Geographic chama atenção pela instabilidade das rajadas de rádio. De acordo com a reportagem, normalmente os sinais de rádio viajam à velocidade da luz, o que significa que todos os diferentes comprimentos de onda e frequências de ondas de rádio emitidas por um mesmo objeto – como, por exemplo, uma pulsar – deve chegar na Terra em um grande lote.

Mas os sinais captados entre 2011 e 2012 são instáveis – o que leva os astrônomos a teorizar que as ondas estão vindo de muito, muito longe, talvez até bilhões e bilhões de anos-luz de distância da Terra. Apenas assim para explicar as instabilidades, que poderiam acontecer em função da interferência da viagem. Até agora, portanto, as novas descobertas ajudam a deixar o evento ainda mais misterioso. (Fonte: aqui).

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Há mais coisas entre o céu e a Terra...

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