quinta-feira, 22 de agosto de 2013

OLHA QUEM ESTÁ FALANDO


"VAI SER UMA TRAGÉDIA."


(De Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira, sobre a vinda de médicos cubanos para atender a populações de municípios desassistidos, com apoio no Programa Mais Médicos, do Governo Federal. Cardoso opina também sobre que camada da população será mais afetada: "Os pobres serão os que mais vão sentir negativamente... muitos não vão nem saber se tiveram um atendimento satisfatório, ou se o procedimento adotado fazia sentido" - aqui. Os pobres!, notável descoberta. Que sensibilidade!
Após décadas de desamparo das comunidades carentes, o Brasil busca alternativa de solução a que diversos países mundo afora já recorreram, e a 'lideranças elitistas' locais, surpreendidas e indignadas, resta a alternativa de torcer contra).

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Médico cubano deve ir para áreas rurais, principalmente de PI, BA e MA

Os 400 médicos cubanos que virão ao país dentro do programa federal Mais Médicos serão alocados em municípios de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com índice de mortalidade infantil 62,5% maior que a média nacional e, pelo menos parte deles, em áreas rurais.

Esse primeiro grupo de profissionais de Cuba --de um total de 4.000 até o fim deste ano-- será direcionado a 701 cidades cadastradas no Mais Médicos e rejeitadas por todos os profissionais que fizeram inscrições individuais, sejam brasileiros ou estrangeiros.

Segundo o Ministério da Saúde, esses 701 municípios abarcam uma população de 11 milhões de pessoas, 45% delas vivendo em áreas rurais. Em 68% dos casos, as cidades têm IDH baixo ou muito baixo e, em 84%, estão no Norte e no Nordeste do país.

Apesar de as 701 cidades estarem em 22 Estados, diz o governo, elas se concentram no Piauí (121), na Bahia (108) e no Maranhão (90). No total, elas fizeram a demanda por 2.140 médicos; não receberam nenhum pelo Mais Médicos até o momento.

Não estão definidas que cidades receberão os primeiros 400 médicos cubanos, que chegam ao país já neste final de semana. (Fonte: aqui).

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