quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

AGROTÓXICOS IMPUNES


Arcadio.

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Mercado desregulamentado, 'produtos' fictícios (derivativos) correndo frouxo, hipotecas fraudulentas (melhor seria dizer hipotecas hipotéticas), bônus bilionários abocanhados pela 'inteligentsia' financeira mundial, controle contábil descontrolado, enfim, esbórnia generalizada... Nunca os agrotóxicos haviam reinado assim!

Como certos bancos eram "grandes demais para quebrar", seus rombos foram diligentemente cobertos pelo Estado - e os custos, claro, repassados para a plebe rude. Eis a origem da austeridade.

Alguns países felizmente conseguiram safar-se: descartaram o jogo da desregulamentação e partiram para o fortalecimento do mercado interno via expansão de programas sociais, ampliação do crédito e incentivo a setores econômicos. Uma plaga tupiniquim, há décadas paraíso mundial de especuladores de alta monta, um dia resolveu reduzir fortemente as taxas remuneratórias, o que gerou inconformismo e revolta por parte dos tubarões e seus representantes midiáticos, no país e no exterior. Que audácia!

Contudo, convém lembrar: o estoque de agrotóxicos resta preservado.

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