sexta-feira, 23 de novembro de 2012

HARMONIA DESARMÔNICA


"O discurso de Luiz Fux, acertado previamente com Joaquim Barbosa, reforça a ideia de que o STF manterá a postura de judicialização da política. Coloca a política como a afirmação de grupos minoritários privilegiados, que se prevalecem de interesses menores. Logo, só o STF para garantir os direitos gerais, porque o único poder imparcial. Só o STF para resguardar a democracia, não os poderes eleitos.

Diz que a intervenção do Judiciário poderá ser elemento essencial nos problemas entre Legislativo e Executivo. E que coube ao STF garantir o espaço para que jornalistas, rádios e TV defendam seus candidatos e suas ideias. E sustenta que a corte está pronta a enfrentar os algozes e a insensatez anti-republicana.

'Nós, os juízes, não tememos nada nem a ninguém', diz ele.

Seus elogios à presidente foram protocolares.

Serão dois anos de guerra, não se tenha dúvida."



(Jornalista Luis Nassif, em seu blog, a propósito do discurso proferido pelo ministro Luiz Fux em saudação ao novo presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa. Confesso que tenho dúvidas quanto à parte final do texto acima - "Serão dois anos de guerra..." -.
Torço para que cada um dos Poderes cumpra a sua parte. Que, por exemplo, o Legislativo atue com agilidade e eficácia na elaboração das leis, evitando o chamado vácuo legal, a ausência de lei sobre temas cruciais. Dessa forma, tornar-se-iam dispensáveis projetos de lei explicitando a autonomia dos poderes, como a PEC do Dep. Narareno Fonteles que proibe o STF de legislar...
Já quanto à persistência da fogueira das vaidades na alta corte, disso eu não tenho dúvida).

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