sábado, 9 de junho de 2012

IVAN LESSA, A MARCA DO O PASQUIM


“Ivan Lessa foi um escritor indomável. Foi irônico, mordaz, provocador, iconoclasta e surpreendentemente lírico – acima de tudo brilhante no trato com as palavras. Sua contribuição à resistência democrática está registrada nas páginas do Pasquim, um espaço de liberdade e crítica que Ivan e seus companheiros souberam abrir, com humor e astúcia, para toda uma geração de brasileiros, num momento em que isso parecia impossível. O Brasil perde um de seus cronistas mais talentosos.”


(Dilma Rousseff, em telegrama desta data divulgado no Blog do Planalto.
Quem acompanhou o semanário O Pasquim - e este escriba o fez desde o número 1, de junho de 1969, seis meses após o famigerado AI-5 -, sabe o que é combater, com humor sutil, ferino e muitas vezes escrachado, o obscurantismo. E Lessa era esgrimista exímio, tanto no Brasil como em Londres.
Em tempo: em declaração à Globo, Diogo Mainardi utilizou o termo 'Bananão', cunhado por Ivan Lessa nos anos 1980, para ironizar/denegrir o Brasil de hoje. Tal jogada pode funcionar para os que torcem contra o País e/ou não leram o velho O Pasquim).

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