quinta-feira, 7 de julho de 2011

O CASO DO TABLOIDE LIBERTINO


Tabloide britânico fecha após escândalo de grampos

O diretor do grupo que controla o tabloide britânico News of the World, James Murdoch, anunciou nesta quinta-feira o fechamento do jornal, após o escândalo de grampos ilegais atribuído à publicação na Grã-Bretanha.
                    
A última edição do semanário, que é publicado há 168 anos e é o mais vendido do país, irá circular no domingo. A cada edição são vendidos cerca de 2,8 milhões de exemplares.

A decisão foi tomada depois que surgiram informações de que o jornal grampeou o telefone celular de uma adolescente que desapareceu em 2002 e também de familiares de vítimas dos atentados de julho de 2005 em Londres. (...)
           
O tabloide, de propriedade da mesma empresa que edita os diários The Sun e The Times, controlada pelo magnata australiano Rupert Murdoch, também é acusado, desde 2006, de ter pago a detetives para interceptar mensagens telefônicas de celebridades, políticos e esportistas.
                    
O atual escândalo ganhou grande repercussão na Grã-Bretanha após a revelação de que o jornal grampeou o celular da Milly Dowler, uma garota de 13 anos que desapareceu em 2002 e foi encontrada morta depois.

Durante as escutas, mensagens deixadas na caixa de recados do telefone foram apagadas, prejudicando as investigações.

Depois, veio a público a notícia de que o jornal também grampeou celulares de parentes das vítimas dos atentados de 2005 e até de soldados britânicos mortos no Iraque e no Afeganistão. (...)
                 
Além de controlar alguns dos principais jornais do país, Rupert Murdoch também negocia a compra da subsidiária britânica da operadora de TV a cabo Sky.

O escândalo pode agora interromper os planos de Murdoch, que na última semana sofreu o boicote de anunciantes do News of the World após o escândalo. (...) (Fonte: BBC Brasil).

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O australiano Rupert Murdoch é dono também da Fox (EUA), porta-voz do conservadorismo exacerbado. A matéria não informa, mas deveria ter dito que na Inglaterra há controle da mídia - ao contrário de outros países, em que fica impune a prática de, por exemplo, estampar em primeira página ficha falsa de ministra e em seguida, após desmascarada a prática, limitar-se a comunicar que os dados informados poderiam ser fraudulentos, ou não.                

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