quinta-feira, 10 de setembro de 2009

WTC, 8 (II)



Depois do 11 de setembro, estabelece-se o reinado da paranóia, em que se desconfiava até da própria sombra e se tinha a convicção de que o mundo inteiro conspirava contra a metrópole. É aí que em:

a) 18 de setembro de 2001: Congresso aprova a 'Autorização de Uso de Força Militar', mediante a qual o Executivo pode agir por conta própria (sem ouvir Legislativo e Judiciário), pondo em prática a Doutrina da Guerra Preventiva, intervindo onde bem entendesse, independentemente da ONU (2002: Afeganistão; 2003: Iraque);

b) outubro 2001: instituído o Ato Patriótico, para uso interno, em que as chamadas liberdades civis passam a ser praticamente ignoradas, tudo em nome da luta contra o terrorismo. E tudo podia ser 'lido' como terrorismo - até a própria sombra. O Ato foi renovado pelo Congresso em 2006, mas não em sua totalidade. E se sucedem casos de tortura em prisões como Guantánamo, base americana na ilha de Cuba, fora da jurisdição da Suprema Corte;
c) maio 2002: retirado apoio à criação de Corte Penal Internacional para julgar crimes de guerra, genocídio e crimes contra a humanidade.

Barack Obama agora luta para 'atenuar' o ímpeto de Tio Sam.

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